Meu segundo aniversário do ano

Oiiiii,

Hoje o post vai ser meu... particular... é que preciso contar uma coisinha para vcs: Comemoro 9 anos! 9 anos de vida nova, dia 14 de novembro.

Em 2001 meu irmão lindo, maravilhoso, amigo, incrível resolveu me dar uma segunda chance de vida: doou um rim para mim.

Sabem, foi uma escolha difícil para nós dois. Eu não queria que um jovem, sofresse qualquer infortúnio durante a cirurgia e até mesmo depois.

Para ele, por não querer me ver sofrer mas ser a única chance de vida para mim. Ele sempre foi meu maior presente desde que nasceu. Lindo, querido, cheio de amigos e de vida. Sempre acorda com um sorriso cativante e com os olhinhos verdes inchadinhos... mega querido! E um baterista impressionante... além de chef renomado. E eu sempre fui meio babona mesmo!

Várias decisões são tomadas desde que vc descobre que precisa viver e que depende de alguém para isso.

Outras atitudes vêem dessas decisões, como e onde será o transplante, quem fará, qual método, o pós-cirúrgico e remédios para a vida toda.

São várias responsabilidades e uma gratidão sem tamanho.

Gratidão

- à minha família que sempre me apoiou, suportou, sustentou, se uniu, me carregou;

- ao meu irmão, que doou, recebeu, mudou, amou, cresceu, ensinou e aprendeu!

- ao meu marido que entende, carrega, monta, ama, massageia, oferece, estuda, ensina, aprende;

- à minha super mega master giga querida e amada mami que além de tudo ainda é sócia;

- a Pipoca, Marcelita, Dinda.

Hoje, nós dois estamos ótimos. Eu, fazendo festas, vivendo feliz e ele com vida normal. Depois de 15 dias de transplante já estávamos indo ao cinema, fazendo ginástica... sorrindo! 

Sabem, além de toda essa profusão de sentimentos, após 9 anos temos que racionalizar. 

Se sentir algo estranho na urina, fale com seu médico. Odor forte, sangue, cor escura, e teste creatinina pelo menos 2 vezes ao ano.

Simples assim.

Se tiver alguma pergunta, sempre tenho prazer em responder. 

Para qualquer doença, nossa maior arma é a informação. Leia, pergunte, pesquise.

Doe. Você pode partir, mas parte de você pode ficar.

Eita vida boa, né?!

Beijos.

Carol